Nossa Senhora da Vitória – São Luís

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No final de outubro de 1614, chega ao Maranhão uma expedição de 500 homens liderados pelo capitão-mor Jerônimo de Albuquerque. Estes se estabelecem em uma área chamada pelos indígenas de Guaxindubá, cerca de 20 km da atual sede do município de Icatu, onde logo constroem uma fortificação à qual é dado o nome de Forte de Santa Maria.

Estes bravos luso-brasileiros tinham ali uma difícil, mas importante missão: expulsar os franceses que haviam se estabelecido em seu território. Os franceses haviam chegado no Maranhão em 1612, fundando a povoação de Saint Louis, onde pretendiam estabelecer uma colônia.

A grande batalha que definiu o futuro do Maranhão ocorreu em 19 de novembro de 1614. Na manhã daquele dia, os soldados luso-brasileiros notaram que, ao lado do forte de Santa Maria, o mar estava repleto de embarcações se aproximando da costa. Era tão grande o número dos inimigos, que não foi possível impedir seu desembarque.

Os franceses dispunham de 200 soldados, muitos dos quais eram fidalgos, além de contar com a ajuda de 2500 índios. Eles estavam divididos em duas tropas, vestindo coletes de aço e armados com espadas e mosquetes de grande qualidade.

Pouco adiante do forte de Santa Maria havia um pequeno morro, rodeado em boa parte pelas águas do mar e de um rio. Vendo que era um bom local para a ofensiva, cerca de 400 tupinambás foram encarregados pelos franceses de fortificar o máximo que pudessem o topo desse outeiro, onde construíram rapidamente sete trincheiras com grandes pedras.

Enquanto o capitão Diogo de Campos atacava os franceses que desembarcavam, Jerônimo de Albuquerque subiu o morro por um caminho secreto, com 75 soldados e 80 arqueiros. Ainda assim, uma vitória brasileira nesse combate seria muito difícil. No entanto, ainda hoje se conserva pela tradição que a Virgem Santíssima foi vista entre os nossos batalhões animando os soldados em todo o tempo do combate.

Graças a essa celeste ajuda, o grupo de Jerônimo de Albuquerque logo chegou na primeira das trincheiras. Apesar de ser uma grande multidão o número dos índios e franceses que a defendiam, os portugueses não perdiam um tiro.

Em menos de uma hora de batalha, o capitão francês Daniel de La Touche observou do mar que seu exército sofria pesadas baixas; a área ao redor do forte de Santa Maria estava repleta de mortos franceses. Por isso, o capitão enviou alguns navios para próximo da praia para prevenir maiores danos à sua tropa, mas, sob o bombardeio da artilharia luso-brasileira, foram forçados a desistir.

Nossa Senhora não apenas estava animando nossos bravos defensores, mas inclusive transformava a areia em pólvora e seixos de pedra em projéteis, fazendo com que a munição dos portugueses nunca acabasse.

Tendo os portugueses dominado a base do outeiro, Diogo de Campos ordenou que fosse ateado fogo nas canoas que os franceses haviam ali deixado antes de subir o morro, deixando-os sem ter como fugir pelo mar. Ao final da batalha, o intérprete dos franceses com os índios e o capitão que os liderava foram baleados. Assim, sem orientação, os índios restantes começaram a fugir, misturando-se a eles os soldados franceses, que, como não tinham ajuda de Nossa Senhora, não possuíam mais pólvora para atirar.

Após sua conquista, a vila de São Luís foi preservada e veio a tornar-se a capital do Maranhão; e Nossa Senhora da Vitória foi acrescentada como sua padroeira!

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Nossa Senhora da Vitória, rogai por nós!

Ivan Rafael de Oliveira

Fontes de Pesquisa: https://:

pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Guaxenduba

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