Nossa Senhora das Graças de Cotignac

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Em 10 de agosto de 1519, Jean de la Baume, um pobre e velho camponês, recebeu a aparição da Santíssima Virgem em uma pequena colina ao sul da vila de Cotignac. Nessa aparição, a Virgem pede que o clero e os habitantes de Cotignac “venham aqui em procissão e construam uma capela sob o nome de ‘Notre-Dame des Grace’”.

No dia seguinte, neste mesmo lugar, a Virgem apareceu novamente ao velho Jean, mas dessa vez com o Menino Jesus em seus braços, e cercada por vários santos que, de acordo com a tradição local, seriam São Miguel Arcanjo, São Bernardo de Claraval e Santa Margarida. A Virgem prometeu conceder muitas graças a todos aqueles que vierem ali em peregrinação e a invocarem sob o nome de Nossa Senhora das Graças.

A procissão foi feita no mês seguinte, por ocasião da festa da exaltação da Santa Cruz. Graças as ajudas financeiras da nobre Madame Catherine de Grasse, a igreja rapidamente foi construida. Os cronistas da época relataram que muito rapidamente os ex-votos floresceram nas paredes da igreja. Por isso, em 27 de março de 1521, o papa Leão X também concedeu várias indulgências a quem peregrina a este santuário.

A regente da França, Ana da Áustria, e seu filho, futuro rei Luís XIV, estiveram pessoalmente no santuário em 21 de fevereiro de 1660. A procissão real chegou a Cotignac acompanhada por uma escolta militar composta por destacamentos de gendarmes e mosqueteiros. O anúncio dessa especial chegada à pequena cidade causou uma grande emoção na população. O jovem Luis, de seus então 21 anos, estava lá para agradecer por seu nascimento, fruto de um milagre de Nossa Senhora das Graças de Cotignac.

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